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O campo é lugar de todos

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Atividade trabalha a violência e inclusão da mulher

Visando trabalhar violência contra mulher dentro das diversas modalidades de esporte e na vida, a Terra dos Homens, através do Programa Raízes Locais, discutiu acerca de manchetes de jornais e revistas e desenvolveu a atividade “O Campo é lugar de todos”. A ação aconteceu no dia 03 de abril, na Escola Estadual Bairro Senhor do Bonfim, comunidade da Mangueirinha/Duque de Caxias-RJ.

Para iniciar a discussão, a equipe da Terra dos Homens trouxe à discussão as violações de direitos que as mulheres sofrem todos os dias. Desde modo, disponibilizou algumas matérias jornalísticas aos adolescentes do grupo Jovens Líderes para estimular a reflexão acerca do tema. Durante a atividade, os adolescentes ficaram impressionados com a quantidade de informação sobre a temática. Alguns deles demonstraram o desejo em levar a notícia para ler melhor em casa.

“Já vi muitos tipos de violência contra mulher, mas não sabia que isso é tão grande até em outros lugares do Brasil”, disse impressionada uma adolescente de apenas 14 anos.

Após o período de leitura das manchetes jornalísticas, o grupo foi convidado a descontrair e brincar de forma reflexiva. Para isso, a equipe da Terra dos Homens desenvolveu a atividade “O Campo é lugar de todos”, que consistiu em ocupar os lugares do campo com quem pessoas de ambos os sexos. O intuito da atividade era avaliar a noção que os adolescentes tinham de participação feminina nos espaços anteriormente ocupados apenas por homens, ou em sua maioria. A ação foi baseada nas trocas de ideias disseminadas nos encontros anteriores.

Como resultado da atividade, os adolescentes separaram os bonequinhos em dois times e os distribuíram da seguinte forma: 9 do sexo feminino, 6 do sexo masculino e 3 com sexo indefinido. Desta forma, analisamos que os adolescentes estão trabalhando bem a inclusão nas áreas anteriormente ocupadas apenas por pessoas do sexo masculino.

“O nosso trabalho ainda está no início, mas é gratificante ver como eles estão evoluindo em tão pouco tempo. A parte da inclusão era a mais complicada, e agora vendo essa mudança, fico sem palavras”, disse Beatriz Matos, assessora da coordenação do Programa Raízes Locais.